Aylton

Eleição: Quem dá mais?

Estão circulando por aí algumas pessoas (devem fazer parte de uma quadrilha) visitando candidatos para vender votos no atacado. O varejo já era. O cadastro logo será aposentado.

Segundo um dos visitados, candidato a vereador, a tramoia funciona assim: O “hacker” garante uma quantidade imensa de votos em troca de uma grana altíssima. Por exemplo, dez mil votos valem em média 300 mil reais e assim oscila pra mais ou pra menos. Depende do volume do também chamado sufrágio. O negócio é tão seguro, garante o “hacker”, que o candidato só solta a bufunfa após as eleições. Nada é pago antes.

Qual o segredo? – O cara declarou que existe um sistema que transfere um pouquinho de votos nulos e em branco de cada urna eletrônica para o candidato. Um pouquinho de cada é claro para não chamar a atenção.

E para ganhar credibilidade afirmou ainda que já fez prestou serviços para alguns “campeões de votos” em Alagoas em diversas eleições.
Eu não acredito nesta história, mas é bom o Tribunal Regional Eleitoral ligar o sinal de alerta.

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Guia Eleitoral

Os marqueteiros fazem até um trabalho razoável para os candidatos a prefeito. Para os vereadores deixam muito a desejar. O guia parece uma linha de montagem. Não existe criatividade, o ângulo é o mesmo, tudo é igual. Poucos candidatos até conseguem aparecer devido a propostas ridículas e muitas tiriricadas. O resto é deboche.

Dava pra fazer uma coisa melhor. Do jeito que tá, dá até pra fazer uma musiquinha:

Todo dia é blá, blá, blá/Toda hora é blá, blá, blá/Ninguém aguenta mais/Tá na hora de mudar.

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Grannnde novidade!

Num dia desses li na Gazeta que o eleitorado de Alagoas é de baixa escolaridade. Não vejo nenhuma novidade nesta noticia num Estado em que o analfabetismo campeia desde quando fomos desmembrados de Pernambuco que também passa pelo mesmo problema. A culpa disso tudo foi (e ainda é) a famigerada cultura da cana de açúcar. Ora pra cortar cana não precisa ler e nem escrever e o coitado além da miséria a que é submetido ainda, em muitos casos são vítima da pior escravidão da face da terra: a falta do saber. E muitos sabidos se aproveitam para acumular riquezas pelo suor desse pessoal e muitos políticos garantindo suas reeleições.

Na próxima semana um estudioso no assunto vai me contar como funcionava um compromisso entre um grande industrial do açúcar e um político/policial. Um expulsava os moradores de suas propriedades o outro dava um teto para o expulsado morar.

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De bar em bar

Na coluna da semana passada toquei no assunto de bares com nomes invocados. Pois bem, um leitor de São Luis, na zona norte do Estado me informa que lá tem um bar com o sugestivo nome de “Me Chupa” que é o apelido da dona. Suas duas filhas que trabalham lá atendem por nomes que aqui, por enquanto, não posso publicar.
Já em Penedo, segundo outro leitor tem o Bar do Cangaia. Ele não informou se é porque o dono leva chifres ou porque tem as pernas arqueadas.
Se você tem informações sobre bares e botequins com nomes “fora de série” mande pra cá.

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Mais uma poesia

E o poeta Balboa nos manda mais uma poesia.

Me deu um “branco”/Quando vi você passar/Fiquei “vermelho”/Ao sentir o “azul” do seu olhar/Meu corpo estremeceu/Meu coração “amarelou”/Fiquei como um bôbo ali parado/E você seguiu em frente/E no meio da multidão/Desapareceu para sempre/ Nunca mais te vi/Nunca mais te esqueci/A todo momento/Você está no meu pensamento.

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Mensalão

Quem acreditava que o Mensalão não ia dar em nada quebrou a cara, graças à opinião pública, a força das mídias sociais e algumas revistas e jornais (tipo Veja e Folha) que não deram trégua ao assunto e não sobrevivem às custas de verbas publicitárias federais, portanto sem rabo preso com a tropa do PT.

É pena, esta é minha opinião, que o Lula, o homem que não via nada, que não sabia de nada, ficou fora da lista.

Te segura, Zé Dirceu, sua batata está assando.

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Acredite: o bom jornalismo existe

Este é o slogan atual do Almanaque que mesmo com grande dificuldade- o que é praxe do jornalismo independente em Alagoas – continua com sua linha editorial firme e forte sob o comando do jornalista Ricardo Rodrigues, editor-geral contando com amigos colaboradores e aguardando a participação do Máclen, um dos nossos maiores artistas que neste fim de semana participa do espetáculo Uma Noite em Tabariz, texto do professor Luis Sávio de Almeida em comemoração dos dez anos da Companhia do Chapéu.

Uma Noite em Tabariz traz histórias interessantes de uma das mais famosas boates de Maceió (TABARIZ) que funcionou por muito tempo no bairro de Jaraguá. Imperdível. Mais informações: 9913.7794.

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Respondendo aos e-mails:

Raquel O. B. M – pergunta se é verdade que tem muitos “pastores” botando um monte de igrejas “no pau”.

Raquel, um advogado me disse neste fim de semana entre uma cerveja e outra na bela praia de Marceneiro que é verdade. E o negócio é o seguinte: Todo pregador que não atinge sua cota de arrecadação tem o contrato suspenso. O assunto gira em torno de grana. Não faturou, dançou. E mais, muitos processam suas igrejas por assédios e danos morais. A justiça do trabalho está “por aqui” de processos.

É…não se fazem mais igrejas como antigamente.

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Leia na próxima edição:

1 – A eleição e os cornuptos. É isso mesmo, a mistura de cornos com corruptos. Tem tanto do lado de quem vota quanto de quem é votado.
2 – O grito nas selvas era mesmo do Tarzan ou da Chita sendo estuprada?

Até lá!

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