Aylton

Galba III: Capitania Hereditária

Caso o filho do presidente da Câmara seja eleito, fica mais que provada a existência de uma Capitania Hereditária na política alagoana. Vejam só:

O pai do Galba II, o Galba Novaes I, era durante a ditadura militar sargento do Exército e foi eleito vereador. Hoje dá nome a uma das salas daquela Casa Legislativa.

Galba Novaes II, além de ter um bom emprego por lá, é quem manda e é candidato a prefeito com pouquíssimas chances de ser vitorioso.

Galba Novaes III (será que tem uma boquinha no legislativo ou em alguma secretaria municipal?) é candidato ao cargo do pai com boas chances de se eleger. Conta com excelente estrutura montada no Tabuleiro.

Se não me engano é a primeira vez que se tem notícia de uma dinastia em que um mandato de vereador passa de pai para filho aqui na querida terrinha.

Tem os Holandas que atuam na mesma área porém com diversificação familiar. É pai, irmão, tio, sobrinho. Não vale como dinastia como no caso Galba I, II e III.

É isso aí.

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Será mesmo, os mesmos?

Na eleição passada os doze vereadores mais votados na capital foram Heloísa Helena, Galba Novaes, Oscar de Melo, Luis Pedro, Rosinha da Adefal, Fátima Santiago, pastor João Luiz, Davi Davino, Chico Holanda, Tereza Nelma, Silvânia Barbosa e Dudu Holanda.

Vamos lá:

Heloísa só perde se houver um terremoto misturado com maremoto e por cima surgir uma epidemia que obrigue todo mundo ficar em casa.

Galba Novaes, o filho/neto. O pai é presidente da Câmara com total poder de fogo, uma estrutura montada na parte alta da cidade e um bom marqueteiro à disposição. Só perde se quiser ou se descuidar.

Oscar de Melo, não tá com essa bola toda.

Luiz Pedro, colocou no seu lugar a Aparecida, sua esposa. Se conseguir transferir a quantidade de votos que sempre teve, tem tudo para se eleger.

Rosinha da Adefal, deputada federal e candidata a prefeita sem as mínimas chances. Dizem que seu pupilo para a Câmara é o Téo Fortes. Tem chance, pouca mais tem.

Fátima Santiago. Sempre surpreende. Faz um trabalho assistencial pelas periferias. Talvez sim. Talvez não.

Pastor João Luiz. Tem seus eleitores cativos. Se perder será uma grande surpresa.

Davi Davino. Quase não aparece durante o mandato. Em todas as eleições dá um susto nos cientistas políticos de plantão. O cara tem muita sorte. A concorrência este ano está muito maior. Deve ficar de orelha em pé.

Chico Holanda. O pai saiu, entrou o filho. Devido a máquina política bem azeitada nestes trinta anos, pode chegar lá.

Tereza Nelma domina uma entidade que com bom trabalho consegue um número de votos razoável. Meio a meio.

Silvânia Barbosa, esposa do deputado estadual Marcos Barbosa, presidente do CRB. Tem serviço prestado na zona sul da cidade e também depende do sucesso do CRB do qual o marido é presidente. Se o time continuar perdendo no campo ela perde votos nas urnas. Veja o caso do CSA. Jogando um futebol medíocre perdeu sua grande chance na série D e enterrou a campanha do Jorge VI.

São 21 vagas. Uns candidatos com mais outros com menos chances. Seria bom que ganhassem os melhores. Não para eles, a família e os amigos do peito mas sim para Maceió que sofre (muito) por falta de bons políticos. Temos apenas alguns razoáveis. É muito pouco para uma cidade cheia de problemas.

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Poesia do Balboa

No dia que você partiu/Ao atravessar a ponte/Meu mundo caiu/Depois de alguns anos você apareceu/Minha tristeza acabou/Nosso amor renasceu.

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Almanaque

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Respondendo aos e-mails

-Rose A.M – pergunta se o Abacate desta vez será eleito.

*Rose, deve ganhar. O título de maior perdedor de eleições de Alagoas. Já o estão incentivando para se candidatar a deputado em 2014 e assim sucessivamente. O negócio é nunca desistir.
É bom amigo, boa pessoa mas falta-lhe o principal: din din.

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-Arthur S. L. – O que será do Lula depois da reportagem da revista Veja desta semana?

*Meu rei, a situação do Luiz Inácio não é nada boa. O PT está caindo pelas tabelas. O Valério vai mesmo contar tudo que sabe (só um tôlo não contaria). E além do mensalão, vem mais coisas por aí. E a Dilma, que não é besta, faz de conta que não tem nada a ver com isso. O chumbo é grosso. Grossíssimo!
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-Mário M. D. – E o Flamengo?

*Mário, tô rezando pra ele cair pra série B. Quando o Vasco caiu (lembra?) os flamenguistas tiraram o maior sarro comigo. Agora está chegando a minha vez de tirar onda.
Flamengo na série B, um sonho de boa parte da torcida brasileira. E que continue por muitos anos por lá.

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Leia na próxima semana:

1 – NOS TEMPOS DO PÃO COM BANHA

2 – A continuação da história de João do Passo, o barbeiro de bocetas.

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