Reinaldo

As intrigas que cercam a vida de um papa

Dan Brown, o autor norte-americano do romance Codigo da Vinci(2003), foi quem usou a ficção para escrever e descrever o âmago das intrigas que cercam a vida um papa antes e depois que a Santidade é eleita para sentar no trono de São Pedro.

O periodo que antecede a eleição é composto por uma verdadeira operação de guerra: qual é o país que não quer ter um papa? Desde quando a irmandade(como a segregação, antiga Inquisição, da qual faz parte Bento XVI abre mão da indicação papal?

Embora os contatos íntimos do papa dentro do Vaticano se limitem a duas ou três pessoas, fora do periodo em que estão no palacio os cardeais convocados, mesmo assim diariamente ele é informado,por sinopses, dos principais acontecimentos da Igreja no planeta.

INVESTIGAÇÃO

O fio condutor da estória é o historiador e vaticanófilo,simbolista de Havard, Robert Langdon. Ele é convocado por um grupo de amigos para investigar as origens e desamarrar os nós de uma grande intriga destinada a obstruir a eleição de um papa. A partir daí seus caminhos são acidentados ora por informações destinadas a barrar-lhe os acesso às informações internas do Vaticano,ora por complicaçõesocorridas na organização da agenda do próprio papa.

Mas o foco principal, como reconhecem alguns críticos,é a ácida crítica ao cristianismo. Diz que Jesus Cristo foi um homem comum, tinha como amante Maria Madalena, com quem teve filhos cujos descendentes se espalham pela Europa até hoje. Langdon se apoia em estudos criptográficos para,observando detalhes ocultos a olho nu na pintura de Da Vinci, Monalisa, identificar indícios, segundo os quais a feminilidade de Maria Madalena, reproduzida na pintura, acaba com a divindade de Jesus Cristo.

ENTRE A IRRITAÇÃO E A OFENSA

É nesse ponto que o romance de Dan Brown, que vendeu 80 milhões de cópias nos 3 primeiros anos de lançamento antes de ser transformado em fiilme, irrita profundamente a comunidade católica mundial,que se sente ofendida pelas pércepções ficccionais de Brown.

Priorado de Sião (fundada em 1099) foi a organização secreta, segundo Brown, a usar celebridades, como Enstein, Victor Hugo e Debussy, relacionando-as a uma grande conspiração para manter ocultas todas as mentiras que divinizaram Jesus Cristo. Continua.

*Jornalista e escritor.

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