Aylton

O IPTU, os trouxas e os sabidos

Termina neste dia 28 o prazo para pagar a taxa única do IPTU com desconto de dez por cento.

Até aí tudo bem. O problema é que NINGUEM acredita na boa aplicação desse dinheiro que entra na prefeitura para beneficiar a cidade, melhorando a qualidade de vida do maceioense.

Daí a enorme inadimplência.

O que se vê, de fato, é um desperdício de nosso sacrificado dinheirinho com pagamentos de salários e outros penduricalhos a um grupo de privilegiados que chegam a quase 50 mil mensais. Outra parte dessa grana vai para a parasitária Câmara de Vereadores para sustentar políticos inoperantes (há exceções), um monte de come e dorme de assessores e uns lauajas à disposição dos gabinetes dos legisladores mirins já amontoados de gente sem ter o que fazer.

É muito gasto desnecessário. Tanto do IPTU quanto de outras centenas de taxas cobradas pelo município que boa parte tem aplicação duvidosa. Tanto é que o MP está amontoado de processos de desvios de recursos e improbidade administrativa.

E a cidade cada vez mais empobrecida.

Vamos aguardar que o Rui Palmeira (o pai foi ministro-presidente do Tribunal de Contas na União) que já denunciou algumas presepadas feitas por administrações anteriores, cuide melhor das finanças, faça uma boa administração e que o que se arrecada pelo odiado IPTU e outros impostos, seja aplicado nas melhorias que Maceió tanto precisa.

Só assim pode valer a pena o seu pagamento, que até hoje só causa raiva, desconfiança e descontentamento.

Chega de ser trouxa.

Que há um batalhão de gente boa trabalhando, há. Mas chega de sustentar essa turma de sabidos.

Chega de fazer do contribuinte um zé mané, um babaca, um otário. Vamos reagir, vamos dar confiança ao novo prefeito.

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O César e a infâmia

A Gazeta publicou no domingo passado uma excelente matéria sobre o goleiro César que sofreu, segundo ele, uma injustiça cometida pelo jornalista Juca Kfouri à época – anos 80 – diretor da revista placar que o acusou de pertencer à máfia da loteria esportiva.

Resultado, César, um dos melhores goleiros do Brasil jogando pelo Corinthians caiu em desgraça e assim terminou sua carreira e hoje vive modestamente num povoado de Marechal Deodoro sobrevivendo da vendas de sanduíches na praia do Frances.
O ruim disso tudo é que nada foi comprovado contra o atleta e isso me lembra o que se passou também em São Paulo.

Um grupo de pais, levado pelas denuncias de um aluno de que havia pedofilia na Escola de Base acabou com o estabelecimento de ensino, arruinou a vida do casal proprietário que, coitados, entraram em depressão e acabaram morrendo. Seus filhos foram enxovalhados e depois…tudo era mentira, comprovadamente mentira.

Foi um boato criado e que a mídia deu uma dimensão de ideário hitlerista.

Ou seja: uma mentira repetida várias vezes, torna-se uma verdade.

No caso da escola parece que houve uma reparação, tardia mas houve.

No caso do César ainda dá tempo. Basta o Corinthians, que infelizmente passa por um vexame por causa de um grupo de torcedores/maloqueiros, tomar pé da situação de um dos melhores goleiros do Brasil, com condições até de vestir a camisa da seleção brasileira, e cuide de sua imagem e reabilitação financeira.

A Federação Alagoana de Futebol poderia abraçar esta causa.

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100 anos do O Semeador
Neste mês de março o jornal o Semeador que pertence à Arquidiocese de Maceió completa cem anos. Começou com apenas quatro páginas em preto e branco com as letras de chumbo montadas uma a uma.

A partir da próxima edição o Semeador virá com 24 páginas, a cores, formato tablóide, layout moderno e com tiragem de cinco mil exemplares.

E, como diz o professor Carlos Conce, “Pra Frente Alagoas!”

Em tempo: na época que eu trabalhava na Gazeta, o jornalista Teófilo Lins mesmo sendo católico não praticante colaborou muito com o Semeador.

Eu até tentei também colaborar mas fiz uma matéria ironizado um determinado santo e fui censurado.

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O França e a Difusora

Disse-me um amigo radialista que o programa Cidadania, do França Moura é hoje o porta voz do governo estadual. Fala-se que do faturamento no horário, setenta por cento da grana vem dos cofres públicos.

Proporcionalmente o programa na Jovem Pan dá mais mídia publicitária ao Teotonio Vilela do que toda a programação da Rádio Difusora que foi/é destinada para a promoção e divulgação das ações governamentais.

Porém perde de longe para o programa do jipeiro.

Então vem a pergunta de meu amigo: pra que gastar com o pessoal da Difusora se o França Moura dá de goleada e recebe uma bolada?

Ta aí, perguntar não ofende. O direito de resposta também não.

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Poesia do Balboa

Erros e Acertos

Errei,
Errei muito.
Acertei,
Tive poucos acertos.
Mas a vida continua
Com acertos e erros.
O importante
É seguir em frente
Gostando do que se faz,
Vivendo em paz.
Amando
A quem ama a gente.

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Respondendo os e-mails

-Manuela H. R – Me informa que um dos privilegiados que ganham na faixa de 50 mil reais mensais na prefeitura de Maceió tem o sobrenome de CAPARICA.

*Minha querida Manuela, o sobrenome do rapaz – CAPARICA – lhe cai bem.

Se ele ganhasse a merreca que eu ganho pelo INSS depois de 39 anos, 8 meses e 3 dias de trabalho, o seu sobrenome seria, com certeza, CAPAPOBRE.

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-Rita de Cássia S. P. – Pergunta como passei o carnaval.

*Minha querida colombina, já faz tanto tempo que a folia passou que eu nem me lembro mais.

Estou me preparando para o próximo.

De qualquer jeito valeu pela lembrança. “Sânquio”.

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-Alba M. S. – Pergunta: Será que desta vez o seu Vasco vai?

*Alba, sua pergunta é muito dúbia.

Vai pra onde?: pra cima?, pra baixo?, pra esquerda?, pra direita?

Seja mais específica.

Como sou vascaíno, espero que ele melhore cada vez mais.

E o Flamengo…piore.

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-Maria Betânia C. V – pergunta por que não dei continuidade à história do João, O Barbeiro de Bocetas.

*Puxa, hoje meu fã clube feminino está demais. Obrigado meu bom Deus!

Vamos lá: Betânia, só não dei sequência à história (verdadeira) sobre o Barbeiro de Bocetas porque meu computador deu um piripaque e perdi parte de meus arquivos. Estou em fase de recuperação e daqui a alguns dias voltarei ao assunto.

O João, na década de 60 – além de cuidar dos pentelhos das prostitutas também cuidava das axilas, corte de cabelos e orientava as “meninas” sobre os princípios da higiene corporal.

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