Aylton

Só o petrolão pode salvar o Brasil

Pelo andar da carruagem, é isso mesmo.
Dependendo do que for descoberto graças ao juiz federal Sérgio Moro, o Brasil será passado a limpo.
Além da justiça local, as delações premiadas, o bom senso dos bancos suíços e a dureza das leis americanas, que contribuem para a solução final da roubalheira, muitas coisas estão ficando às claras e tudo deve ser esclarecido com a grana devolvida e muitos figurões do mundo empresarial presos e, PRINCIPALMENTE, uma cambada de políticos sem vergonhas atrás das grades.
Em Alagoas tem alguns que no sábado se cagam de medo do conteúdo da Veja. No domingo se borram com as reportagens do Fantástico e, no amanhecer de segunda-feira, dá-lhes uma caganeira danada, preocupados com a provável presença da PF em suas portas.
O cerco está se fechando, o PT/PMDB/PP perderam as forças diante de tantas evidencias da bandidagem. Não há como haver intervenção no episódio do trio traquinas.
E Dilma, a Madura (na Venezuela é Maduro, Nicolás Maduro. Ela, cria do moribundo Lula, ele do fantasma Chaves) apesar do poder, não está com essa bola toda para passar a mão nas cabeças dos canalhas que praticamente acabaram com a Petrobrás.
Para se ter uma ideia, quando Dilma tomou posse a Petrobras tinha valor de mercado de quase 400 bilhões de reais. Hoje não chega a 200 bilhões.
Além disso, cadê a credibilidade?
E assim quando a Petrobrás voltar ao que era, quando a canalhada estiver na cadeia, quando a Eletrobrás também for investigada, quando passarem um pente fino no Bolsa Família, quando botarem na rua parte dos 27 mil comissionados/cabos eleitorais do PT, quando acabarem com pelos menos metade de ministérios/cabides de empregos de luxo, quando investigarem o ministério da pesca (proporcionalmente tem mais pessoas com carteirinha de “pescador” do que peixes nos nosso mares, rios e lagoas) que foi usado na última eleição pelo partido dos tubarões Edir/Crivela para eleger alguns apaniguados do PRB, quando…, quando…, quando…
Agora, se por acaso desta vez não sair do Petrolão nenhum resultado positivo devolvendo a dignidade e o orgulho ao povo brasileiro, o melhor a fazer é espalhar gasolina do Oiapoque ao Chuí e…acender um fósforo.
Vamos rezar, a JUSTIÇA dessa vez não pode falhar!
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Quintal cultural
Desde o inicio dos anos 90 que o poeta e ator Proffa tinha me falado de um seu amigo que montou um “teatro” no quintal da casa dele no Bom Parto. O idealizador, o jovem Rogério Dias que teve finalmente seu projeto reconhecido pelos órgãos culturais da prefeitura, estado e do país
O local, onde a juventude participa das ações hoje é denominado de Quintal Cultural com peças teatrais, números circenses e musicais. A entrada é gratuita e atende a todos desde crianças à terceira idade.
Ponto para o Proffa pelo apoio que sempre deu/dá ao Rogério Dias, o palhaço Bolinho.
A matéria da Gazeta de domingo passado – caderno B – me chamou a atenção com um texto limpo da jornalista Andressa Alves.
Já no caderno de esporte tem a reportagem feita por Wellington Santos sobre o folclórico jogador Jorge da Sorte que, como candidato a quase tudo, só perdeu em quantidade de eleições para o meu amigo Abacate.
Pelas materiais especiais, ponto para Marcelo Firmino. Ponto para Ênio Lins que no governo de Renan Filho assumirá a pasta da Secretaria de Comunicação Social. Boa escolha.
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Mais cultura
E por falar em cultura. Na quarta passada foi aberta ao público depois de anos de reforma a Biblioteca Pública Estadual. Estive lá. Está uma maravilha. Coisa de primeiro mundo. Valeu a pena esperar.
E logo, logo, o governador Teotônio Vilela Filho faz entrega de todo o complexo cultural do Teatro Deodoro. Espere um pouco mais.
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Inversão de valores
Quando um bandido mata um policial a população vê como uma coisa banal, de rotina. Faz de conta que não houve nada. Os apresentadores de programas “mundo cão” dão pouquíssima importância ao assunto e logo tudo cai no esquecimento E os grandes traficantes soltam dúzias de foguetes.
Porém quando o policial mata em confronto um bandido, é um Deus nos acuda.
O povo da comunidade toma conta das ruas em protesto. O pessoal dos Direitos Humanos entra em ação, a OAB se mobiliza, os apresentadores do “mundo cão” escandaliza e abrem generosos espaços para advogados, antigamente chamados de “porta de cadeia” e a Igreja se sensibiliza com a perda de um “cristão”.
Parece até que a sociedade, que deveria ser do bem, está do lado da bandidagem, como alerta o comandante da policia militar, o coronel Marcus Vinicius Ferreira.
E assim, com a sensação de apoio e impunidade a bandidagem fica cada vez mais afoita e o crime e o roubo se espalham por todo o Estado, por toda a cidade, por todos os bairros como está acontecendo no conjunto Santo Eduardo e adjacências.
Tirando o sossego das pessoas de bem.
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O barbeiro de bocetas – parte final
Na coluna anterior, dia 14/11, capítulo 3º. João das Selvas jurou que ia cuidar das meninas, Elvira e Netinha e assim o fez.
Vendo as péssimas condições em que as duas estavam ele se mexeu. Na mesma semana do primeiro encontro comprou enxoval de cama, mesa e banho para as irmãs além de roupas de “cima e de baixo”.
Depois, e aos poucos, botou dois bicos de luz na casa delas, consertou o fogão, a cama botando colchão novo, novos pratos, panelas, talheres, arranjou uma caixa d´agua, botou vaso sanitário e coisas a mais para melhor conforto das duas.
João ganhava pouco dinheiro como oficial de barbeiro e diante de tantas despesas aumentou sua freguesia nas feiras de Matriz e São Luiz. O homem era bom de barba. Era ótimo nos cortes de cabelo. E assim começou a faturar mais. E então montou sua própria barbearia.
E assim sua tesoura e navalha entraram em ação. As “meninas” eram bonitas de nascença, faltavam-lhes um “trato” e João botou seus conhecimentos em ação contando com minha modesta participação.
Primeiro ensinou-lhes o hábito do banho diário e de fazer a higienização da xoxota depois da prática do sexo. O tal do tchecotcheco.
Apesar dos dentes perfeitos nunca tinham usado escova. Começaram os gargarejos e a escovação. Os cabelos compridos e lisos eram desalinhados. João fez uma limpeza geral e deu-lhes um corte tipo Chanel. Ficaram lindos.
As axilas estavam “abandonadas”, um pouco cabeludas, com odor vencido. João fez as primeiras raspadas à navalha e deu a elas um aparelho e uma caixa de gillete para deixarem os sovacos limpos e desodorizadas com Leite de Rosas
O que mais chamou a atenção foi quando chegou a hora de cuidar das bocetas.
Mesmo com as intimidades anteriores as “meninas” ficaram nervosas e com vergonha.
As vulvas mais pareciam com a selva amazônica.
Quando na década de 90 ví na revista Playboy a nudez da Cláudia Ohana, me lembrei delas.
João de novo botou a tesoura e a navalha em prática.
Derrubou quase completamente o matagal. Deixou na Netinha (minha parceira) um pouquinho de pentelho bem aparado parecendo o bigodinho do Hitler. Na Elvira, sua “costela” deixou um desenho diferente que, olhando de perto, parecia um “j” minúsculo. Talvez para, quem sabe, deixar sua marca.
As meninas, até o dia que tive de mudar da me mudar do Passo, nunca deixaram de serem putas. Tinham sua freguesia. Tratavam bem seus fregueses.
Eu e João ficamos sendo atendidos só às segundas-feiras, dia de folga de Netinha e Elvira. Ou invariavelmente quando batia a saudade.
Tempo bom!
O importante dessa história, verdadeira, é que suas amigas de profissão sabendo do “trato” a que foram submetidas e dos resultados positivos, começaram também a cuidar de seus corpos. E João das Selvas sempre tinha uma bocetinha para cuidar. Agora profissionalmente. Em forma de pagamento e ou troca de um vuco-vuco.
Dessa nova investida infelizmente eu não participei. Fiquei de fora.
João das Selvas, o barbeiro de bocetas. Acho que foi o primeiro profissional do mundo a instruir as “mulheres da vida” a cuidarem do corpo e por conseguinte do espírito.
Vim estudar em Maceió. João foi cuidar de sua vida no Recife. Nunca mais nos vimos.
O que ficou foi a boa lembrança. Eu nos braços de Netinha. Ele nos afagos de Elvira.
Esta história me foi contada por um amigo que me pediu para guardar segredo. Do nome dele.
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Santo do dia
São Tiago das Marcas
Nasceu na Itália, como a maioria dos santos. Viveu em extrema penitencia e oração. Por não se alimentar bem recebeu seis extrema-unção. Mesmo assim morreu aos oitenta anos.
Isso é que pode se dizer: O homem foi duro na queda!
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Na próxima semana
-O que significa Pedir Vista?
-Seu “volume” está como o da Cantareira?
-Renan o manobrista e Jucá o motorista estão perdendo a direção?

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