Herbert Lisboa Torres

Cinema alagoano: 13 anos do Zendo

Em janeiro de 1998, criei o Grupo Zendo em Maceió no sentido de produzir cultura e, especialmente, filmes e oficinas e cursos de capacitação nas áreas cultural, científica e social. Conjuntamente a isso, criei o que chamo de MZ – Método Zendo onde fiz uma síntese da psicologia, zen e técnicas cênicas, em que fundamento desde este tempo.
A entidade, até em torno do ano 2000, chegou a ter cerca de 60 integrantes e chegando mais, com o funcionamento quase todos os dias em 3 a 4 salas no bairro do Farol com atividades como pegadinhas, cursos, peças teatrais, monólogos, palestras, eventos.
Foi quando criei o núcleo Central Zendo de Cinema para direcionar e começar o caminho permanente de produção de filmes, sonho meu desde pequeno quando criava histórias com folhas das árvores no quintal da nossa casa na cidade de Palmeira dos Índios, na década de 60, e de onde já tinha um referencial que era meu tio Luiz B Torres que já produzia filmes inclusive treinou o maior nome das artes cênicas de Alagoas: Joffre Soares.
No entanto, como me dediquei a ajudar e revelar muita gente dentro do grupo, decidi mudar e formar a entidade apenas por poucas pessoas, e, quando tivesse atividade, se poderia convocar.
Daí, fui me especializando ainda mais em cinema e produzi o meu primeiro filme “Sank, o Andarilho da Sabedoria”, em 6 cidades de Alagoas, com um elenco estimado em torno de 150 pessoas de 4 cidades, mesmo todos terem me orientado não fazer cinema em nosso estado, mas que, já que iria fazer mesmo, fizesse com um roteiro num lugar só, com poucos atores. Fiz ao inverso do que me sugeriram, como teste próprio.
Daí, veio o “Oxente!!”, que selou a entrada do grande artista Augusto Simas na entidade e nossa excelente amizade, formando, daí para frente, sempre uma dupla de diretores de cinema.
Começamos a produzir o programa de TV “Revista Zendo News”, pela TV Com, Canal 12, aonde ficamos 1 ano e 8 meses com programa diário de segunda à sexta, onde também produzimos e exibimos a primeira mini-série alagoana “Oxente!!” exibida em 12 capítulos.
Vieram, então, mais 5 filmes: O Agente Kennedy e a Fórmula DHD (o “007 alagoano” – ação – gravado em 18 cidades de Alagoas), “Mais Um Cristo Que Se Foi” (drama social), “Chapeuzinho Rosa e o Super Agente de Saúde Contra a Dengue” (teatralizado, institucional para campanha contra a dengue), “Um Amor Além do Tempo” (romance sobrenatural, baseado na história popular da Mulher da Capa Preta, em Maceió) e “Um Perdão Que Não Perdoa” (drama, ainda para lançamento).
Também, surgiram documentários sobre cidades e personalidades, vídeos-reportagens para internet, monólogos audiovisuais, e uma porção de ações que culminou com a criação de nosso atual slogan: “Sempre fazendo, é o Zendo”.
Talvez o maior marco esteja para ocorrer como fomos chamados para produzir um roteiro em conjunto para um filme internacional, e o intitulamos “Os Druidas e o Segredo da Pedra da Luz” (épico) que seremos também o diretor, será em inglês e gravado em vários países, como um cenário europeu.
Enfim, neste resumo da história do Zendo, nesta comemoração de 13 anos de atividades que fizemos no último dia 23 de janeiro, é fazendo cultura e cinema que estamos focados e exportar nossos trabalhos e talentos para Alagoas, outros estados e países. Com amor e cada vez com mais técnica pretendemos criar muitas ações produtivas em prol de nosso estado e nosso povo.

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Aculture-se com o Zendo

1) Joffre Soares – O Maior das Artes Cênicas de Alagoas – o ator Joffre Soares, natural de Palmeira dos Índios, foi e ainda é o maior alagoano das artes cênicas, participando de 100 filmes, novelas e mini-séries das grandes produções e redes. O Zendo fará ao máximo para divulgar este grande artista nacional, além do mais ele também ensaio com o meu tio Luiz B Torres, que produzia filmes na região de Palmeira dos Índios aproximadamente na década de 60.
2) IV Oficina Zendo Cênica de Cinema, TV e Vídeo – Nesta oficina, o aluno vira ator de cinema e de comerciais de tv, de cenas, capacitando este mercado, e com certificado legal. É uma ótima opção não somente para isso, mas o aluno participa de várias técnicas cênicas, dinâmicas de grupo, vivências e brincadeiras, podendo ter entre 13 anos acima.
Instrutores: os cineastas Herbert Lisboa Torres e Augusto Simas / Produção: Central Zendo de Cinema e Ari Barroso Hunter Models / Local, Informações e Inscrições (em breve): Instituto Carlos Conce – (82) 3327-7090 / 8802-7093 – grupozendo@hotmail.com – http://sites.google.com/site/cursozendodecinema/ / Supervisão: Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos do Estado de Alagoas – Sated-AL. Na foto, mostra a entrega de certificados legais com o lançamento do filme “Um Amor Além do Tempo” que foi um dos produtos finais do Curso Zendo Cênico de Cinema.
3) Zendo e Instituto Carlos Conce – uma parceira de cultura e sucesso – com o belíssimo trabalho realizado pelo professor Carlos Conce com seu curso “Fale Bem em Público”, já de grande sucesso em Alagoas e no Nordeste, agora com a parceria audiovisual com o Grupo Zendo de Comunicação irá abranger filmes, cursos e oficinas de cinema, modelo e manequim. Vamos esperar porque muita coisa boa vai acontecer com esta junção.
4) Herman Torres – um alagoano que já encantou novelas brasileiras com sua música – este fantástico músico alagoano que, ainda, é pouco valorizado em seu próprio estado, é um marco nesta área, e está no mesmo nível de grandes nomes nossos como Djavan e Hermeto Pascoal.
5) O Talento In do Isaac Newton – esta coluna mostra um grande profissional que conseguiu fazer programas televisivos em Alagoas de qualidade nacional como foi, por exemplo, o “Programa In”, que fazia grandíssimo sucesso no cenário do estado, com matérias, entrevistas e apresentação extremamente bem produzidas. Assim, esta coluna conclama: Isaac, volta in, homem.
6) O filme e mini-série “O Bem Amado”: com parte das gravações feitas em Marechal Deodoro, em nosso estado, este, além de passar o ano passado como filme, também, foi exibido em formato de mini-série pela Rede Globo em janeiro deste ano. A foto do filme, ao lado, mostra uma cena do filme e mini-série em que este colunista aparece segurando o caixão, logo à frente de Marcos Nanini (como Odorico Paraguassu) e as irmãs Cajazeiras, produzida enfrente à prefeitura fictícia e, ao fundo, a lagoa Manguaba.
7) Modelos alagoanas para o Brasil e para o mundo – com um excelente trabalho de cursos e oficinas de modelo, manequim e de cinema, informamos que duas modelos alagoanas, Isabela Barros e Maristela Tavares, estão dando o que falar, já que vão seguir carreiras nacionais e internacionais. Você também poderá se tornar uma de nossas modelos, realizar este sonho e, com muitas ações, poderá conseguir um espaço no mercado de trabalho desta área. Para isso, fazemos oficinas e cursos, além de parcerias com 8 agências nacionais e internacionais.
8) Meditação pela Paz – o instituto Namastê, que fica na Av. Sandoval Arroxelas, na Ponta Verde, em Maceió, fez na última sexta-feira, dia 29 de janeiro, uma Meditação pela Paz, onde a instrutora Raquel Monteiro comandou a atividade que foi também acompanhada e canto e música excelentemente bem produzida por Gama Júnior e seu assistente comandaram a atividade regada a música, e para apoiar a Apalca, que trabalha com pessoas com câncer. Raquel falou que a missão agora do Namastê é a Cultura pela Paz. Eu fui, pratiquei e adorei. Quem venha muito mais.
9) COCEAL – Código Cultural do Estado de Alagoas – a proposta de sistematização e de regramento da cultura alagoana produzida por este colunista poderá ser analisado por todos os produtores da área. Só é solicitar via nosso email grupozendo@hotmail.com.

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Curiosidades

– Fidel Castro tentou triunfar em Hollywood
Treze anos antes de converter-se no líder de Cuba, Castro iniciou uma breve carreira cinematográfica como galã latino na qual teve tempo de interpretar pequenos papéis em três musicais: Escola de sereias, Bathing beauty e holiday in México.

– Stalin também adorava os musicais
Por isso promoveu a rodagem destes no cinema soviético e inclusive compôs uma canção para um deles "o chiqueiro e o pastor", a letra dizia: "Uma canção alegra o coração que alguma voz arrebatou. Todos os povos grandes e pequenos adoram esta melodia; enquanto as grandes cidades cantam a canção."

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